‘Un Amore a Roma’ - Dino Risi fez um belo drama romântico que antecipou mudança de valores e de comportamento dos anos 1960!
‘Un Amore a Roma’ - Dino Risi fez um belo drama romântico que antecipou mudança de valores e de comportamento dos anos 1960! – Marcos Doniseti!
'Un Amore a Roma' é um belo Drama Romântico do diretor italiano Dino Risi, que mostra o comportamento cada vez mais independente das mulheres na sociedade europeia. Risi se consagrou realizando comédias clássicas e bastante populares que faziam críticas a certos aspectos da sociedade italiana do período.
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Dino Risi e o Cinema Italiano!
Dino Risi foi um dos principais cineastas italianos do Pós-Guerra e iniciou a sua carreira em 1946, fazendo documentários e curtas-metragens, o que irá durar até 1952. Seu primeiro longa-metragem foi 'Il Viale della Speranza' (1953), um filme que possuía elementos neorrealistas e que criticava a ideia de que o mundo do Cinema poderia estar aberto para todos que desejassem o sucesso na área.
Ele ficou mais conhecido por suas comédias, que fizeram grande sucesso, principalmente na década de 1960. Entre as principais obras dele temos 'Pane, Amore E...' (1955), 'Poveri ma Belli' (1957), 'Il Vedovo' (1959) e 'Il Sorpasso' (1962). Este último retrata, de maneira bastante irônica, crítica e cética, o chamado Boom da economia italiana que começou por volta de 1955 e que durou até o ano de 1967, aproximadamente.
No entanto, o talentoso Dino Risi também fez outros gêneros de filmes, como é o caso deste ótimo Un Amore a Roma, que é um drama romântico cuja história se passa na capital italiana, é baseado em um romance de Ercole Patti e que antecipa o cada vez mais independente comportamento feminino na sociedade italiana e europeia da época.
Un Amore a Roma foi lançado em 1960, ano em que também tivemos A Doce Vida, de Federico Fellini. E em 1960 também ocorreu o lançamento de A Aventura, de Michelangelo Antonioni.
Nestes três clássicos filmes italianos nós temos a presença de um mesmo roteirista (Ennio Flaiano), o que ajuda a explicar uma certa proximidade temática entre os mesmos, que mostram o vazio espiritual, o desregramento moral, o egoísmo, narcisismo e a dificuldade das pessoas da elite italiana de se relacionarem e de serem felizes.
Un Amore a Roma foi lançado em 1960, ano em que também tivemos A Doce Vida, de Federico Fellini. E em 1960 também ocorreu o lançamento de A Aventura, de Michelangelo Antonioni.
Nestes três clássicos filmes italianos nós temos a presença de um mesmo roteirista (Ennio Flaiano), o que ajuda a explicar uma certa proximidade temática entre os mesmos, que mostram o vazio espiritual, o desregramento moral, o egoísmo, narcisismo e a dificuldade das pessoas da elite italiana de se relacionarem e de serem felizes.
Marcello é membro de uma família nobre, mas empobrecida, e começa e termina relacionamentos com mulheres com grande frequência. Fulvia foi uma das vítimas dessa forma de agir do frio e insensível Conde conquistador.
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A trama do filme!
A trama do filme se desenvolve em torno de um Conde (Marcello Cenni), integrante de uma família da nobreza decadente e empobrecida, que acabará se envolvendo romanticamente com uma jovem belíssima (interpretada pela sensual Mylène Demongeot).
A trama do filme se desenvolve em torno de um Conde (Marcello Cenni), integrante de uma família da nobreza decadente e empobrecida, que acabará se envolvendo romanticamente com uma jovem belíssima (interpretada pela sensual Mylène Demongeot).
Seu pai já é idoso e doente, mal conseguindo sair da cama, onde acaba falecendo. Enquanto isso, Marcello é um intelectual, formado em Literatura e que vive de escrever textos literários. Ele também está finalizando a sua tese.
Quando não está envolvido com a Literatura, Marcello vive de conquistar e descartar mulheres, da rica burguesia italiana, com as quais se envolve de forma apenas temporária, evitando de se envolver romanticamente com elas.
Logo, Marcello é um intelectual esnobe e de origem nobre que trata as mulheres como se fossem meros objetos, descartando-as tão longo se cansa delas ou quando percebe que elas não possuem todas as características que procura, principalmente a inteligência, a simplicidade e a ingenuidade.
E quando se cansa delas, Marcello termina o relacionamento e inicia um novo, pouco se importando se as mulheres que abandona estão apaixonadas por ele ou não e se elas irão sofrer ou não com a sua atitude, que é totalmente fria, insensível e egoísta. Ele se preocupa apenas com a sua liberdade pessoal e com os próprios desejos e satisfações, sendo extremamente egoísta e narcisista.
Quando não está envolvido com a Literatura, Marcello vive de conquistar e descartar mulheres, da rica burguesia italiana, com as quais se envolve de forma apenas temporária, evitando de se envolver romanticamente com elas.
Logo, Marcello é um intelectual esnobe e de origem nobre que trata as mulheres como se fossem meros objetos, descartando-as tão longo se cansa delas ou quando percebe que elas não possuem todas as características que procura, principalmente a inteligência, a simplicidade e a ingenuidade.
E quando se cansa delas, Marcello termina o relacionamento e inicia um novo, pouco se importando se as mulheres que abandona estão apaixonadas por ele ou não e se elas irão sofrer ou não com a sua atitude, que é totalmente fria, insensível e egoísta. Ele se preocupa apenas com a sua liberdade pessoal e com os próprios desejos e satisfações, sendo extremamente egoísta e narcisista.
Logo após terminar o seu romance com Fulvia, Marcello conheceu Anna. Ele não fazia ideia que isso seria o início de um relacionamento turbulento, que o faria sofrer e a desfrutar de momentos de intensa felicidade, ao mesmo tempo.
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O filme começa justamente em um momento no qual o Conde Marcello está terminando um destes relacionamentos. A cena, muito bonita, se passa em uma praça romana, à noite. E apesar da mulher (Fulvia, mulher bonita e sofisticada que está apaixonada por Marcello) implorar para que eles possam continuar juntos, ele se mantém intransigente e a dispensa.
Logo depois, andando pela noite romana, ele se depara com uma belíssima jovem (Anna Padoan), que é interpretada pela lindíssima e sensual atriz francesa Mylène Demongeot.
Anna está tentando entrar em seu apartamento, mas está sem a chave, e neste momento o Conde ‘Casanova’ aproxima-se dela e começam a conversar. Ele a elogia, dizendo que ela é muito bonita, e consegue subir ao apartamento da jovem posteriormente. Sem hesitar, ele a seduz e os dois fazem amor logo na primeira noite em que se conheceram.
Já neste primeiro encontro, o arrogante e esnobe Marcello demonstra uma total insensibilidade e frieza com a bela jovem, fazendo com que esta ficasse triste e chorasse. Anna percebe que não possui as virtudes que Marcello gostaria de encontrar em uma mulher, que são a inteligência, a simplicidade e a ingenuidade.
A jovem e bela Anna Padoan adota um comportamento liberal em sua vida e não consegue ser fiel a ninguém, o que a impedirá de ter um relacionamento estável. No filme, nenhum dos protagonistas consegue ser feliz.
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Com o desenvolvimento do relacionamento, Marcello, que até então não demonstrava qualquer sentimento mais forte pelas mulheres que ele conquistava, acabará se apaixonando pela bela jovem, o que é uma experiência inédita em sua vida.
Anna é uma atriz que atua em filmes de aventura histórica (épicos) e Marcello vai atrás dela, oportunidade em que a vemos trabalhando sob a direção de Vittorio De Sica. Percebe-se que o talento da jovem como atriz não é dos maiores, mas a sua invejável beleza física garante o seu emprego. E nota-se também que há um clima muito bom entre Anna e o ator com quem ela contracena neste filme épico (Tony Meneghini).
Gradualmente, o esnobe, egoísta e narcisista Conde ‘Casanova’ vai percebendo que a jovem pela qual se apaixonou também tem o costume de se envolver com outros homens, mesmo enquanto tem um romance com ele. A fidelidade, definitivamente, não é o ponto forte dela. Fulvia, inclusive, o tinha avisada a respeito do comportamento infiel de Anna, mas ele não lhe deu ouvidos.
A primeira vez em que Marcello descobriu a respeito do comportamento infiel de Anna ocorreu quando ela foi participar das filmagens em uma cidade do litoral (Capri). Depois de um tempo afastados, ele decide ir até o local, para se encontrar com a jovem.
Marcello e Anna se entendem muito bem em seu primeiro encontro e acabam se beijando na noite romana. Grande parte das cenas são noturnas e as cenas filmadas durante o dia possuem um tom cinzento, o que está relacionado à tristeza e infelicidade que atinge aos personagens.
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Marcello a encontra e a convida para ir morar com ele em Roma, mas ela confessa que está tendo um romance com Tony já há uma semana e diz que não pretende terminar o relacionamento com o mesmo. Marcello fica arrasado.
Antes mesmo de ficar sabendo do envolvimento de Anna com Tony, em um passeio com a participação do mesmo, de Anna e de Marcello, este último havia ficado deslocado, pois ela conversava e brincava com o ator durante todo o tempo, o que deixou Marcello bastante incomodado com a situação.
Afinal, ele é que estava acostumado a agir desta maneira, comportando-se com as mulheres como se elas fossem meros instrumentos para a sua diversão, sendo que ele as usava e jogava fora quando se cansava delas. E agora a situação é inversa.
Marcello conheceu uma mulher de comportamento livre, alegre, espontâneo e sensual e que não hesita em se envolver com outros homens quando se interessa pelos mesmos, mesmo que tal envolvimento não envolva uma paixão muito intensa. Assim, a jovem e bela Anna é, de certa maneira, a versão feminina de Marcello.
Já no primeiro encontro, Marcello e Anna passam a noite juntos e se amam. Mas a insensibilidade dele faz com que Anna fique triste e chore.
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Logo, a maneira de se comportar da bela Anna é semelhante à de Marcello antes deste conhecer essa linda jovem. Ela o trata do mesmo jeito, quase que com o mesmo desprezo, que ele tratava as mulheres com as quais se envolvia anteriormente.
Portanto, o nobre, empobrecido e insensível Marcello irá passar pelo mesmo tipo de situação a que submetia as mulheres que desprezava. Ele irá sentir na própria pele o que, antes, fazia aos outros (às outras, melhor dizendo). E tudo é muito mais humilhante para Marcello, porque a bela e jovem Anna é de origem humilde, enquanto que as mulheres pelas quais ele demonstrava desprezo eram da enriquecida burguesia italiana.
Admitindo o relacionamento com o ator, Anna diz que eles deveriam se afastar por um tempo, pois ela não quer abandonar o homem com quem está se relacionando. Com isso, o perplexo e entristecido Marcello volta para Roma, sozinho.
O comportamento liberal de Anna neste belo filme de Dino Risi, que é uma produção de 1960, antecipou, de certa maneira, aquele que foi um dos principais temas do cinema europeu nesta nova década, que é a crescente independência das mulheres nos aspectos profissional e de comportamento.
No filme de Dino Risi, Anna é uma atriz e trabalha em um épico, no qual é dirigida por Vittorio De Sica, que faz uma participação especial. Além de se consagrar como um brilhante diretor, De Sica também era um ator extremamente popular.
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Assim, a jovem, sensual e belíssima Anna Padoan trabalha e não depende de nenhum homem para sobreviver. Ela paga as suas próprias contas. Portanto, ela pode 'se dar ao luxo' de viver a vida conforme a sua vontade e os seus desejos, o que era uma realidade para um número cada vez maior de mulheres naquela época.
Inclusive, a Nouvelle Vague francesa fará deste um dos seus principais assuntos, que estão presentes em vários clássicos de Truffaut (Jules et Jim; 1962) e Godard (Une Femme Mariée; 1964).
Inclusive, a Nouvelle Vague francesa fará deste um dos seus principais assuntos, que estão presentes em vários clássicos de Truffaut (Jules et Jim; 1962) e Godard (Une Femme Mariée; 1964).
Neste momento, ele conhece outra bonita e sofisticada mulher (Eleonora). Marcello até chega a fazer um passeio com Eleonora, mas não consegue demonstrar interesse pela mesma, deixando-a frustrada.
Esse comportamento de Marcello já é um efeito claro da decepção que ele teve com Anna. Antes de conhecê-la, Marcello não hesitaria em se relacionar com Eleonora e descarta-la posteriormente, mas nem isso ele consegue fazer mais.
Depois de voltar para Roma ele volta a procurar por Anna, a quem não consegue esquecer, e os dois retomam o relacionamento, desfrutando de momentos de plena felicidade, pelo menos por alguns meses. Mas ela novamente sai para viajar, a fim de visitar a família, que mora em Treviso.
Depois de voltar para Roma ele volta a procurar por Anna, a quem não consegue esquecer, e os dois retomam o relacionamento, desfrutando de momentos de plena felicidade, pelo menos por alguns meses. Mas ela novamente sai para viajar, a fim de visitar a família, que mora em Treviso.
Marcello volta a encontrar Fulvia, que não consegue esquecê-lo. Marcello oscila entre ter um relacionamento estável, mas sem se estar apaixonado0, com mulheres de famílias ricas e tradicionais, como Fulvia e Eleonora, ou viver um romance intenso e turbulento com a humilde, mas bela, infiel e instável Anna.
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Marcello pensa que a jovem loira ainda está fora de Roma, mas quando vai a uma festa, na qual estão presentes os seus amigos e amigas da rica burguesia romana, ele fica sabendo que Anna já voltou para a cidade. A informação veio de amigas ricas de Marcello, que mal disfarçam o desprezo que sentem pela proletária Anna.
Marcello demonstra desconfiança com relação a essa informação, pois ele tinha certeza de que Anna o avisaria quando chegasse a Roma e telefona para o apartamento dela, para conferir a veracidade do que lhe disseram, mas ela não atende. Ele vai até o local, entra em um mercado em frente, onde ele vê um jovem (Peppino Barlacchi) comprando bebidas e cigarro.
Desconfiado, ele o acompanha e entra no apartamento de Anna, junto com o jovem, pois tem a chave do mesmo. Quando ela sai do banho, ele a questiona sobre quando ela havia retornado para Roma.
O jovem vai embora e Anna admite para Marcello as várias oportunidades em que o traiu e com diferentes homens. Com isso, ele tem um intenso ataque de ciúmes, chegando a agredir a bela Anna, pois ele não se conforma com o fato dela jamais lhe ser fiel.
Marcello demonstra desconfiança com relação a essa informação, pois ele tinha certeza de que Anna o avisaria quando chegasse a Roma e telefona para o apartamento dela, para conferir a veracidade do que lhe disseram, mas ela não atende. Ele vai até o local, entra em um mercado em frente, onde ele vê um jovem (Peppino Barlacchi) comprando bebidas e cigarro.
Desconfiado, ele o acompanha e entra no apartamento de Anna, junto com o jovem, pois tem a chave do mesmo. Quando ela sai do banho, ele a questiona sobre quando ela havia retornado para Roma.
O jovem vai embora e Anna admite para Marcello as várias oportunidades em que o traiu e com diferentes homens. Com isso, ele tem um intenso ataque de ciúmes, chegando a agredir a bela Anna, pois ele não se conforma com o fato dela jamais lhe ser fiel.
Anna chora. Ela traiu Marcello com um ator e o nobre empobrecido preferiu se afastar da bela loira. Marcello a amava intensamente, mas sempre acabava se decepcionando com o comportamento infiel de Anna.
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Desta maneira, ele decide abandonar a bela jovem, pois percebe que o seu relacionamento com a Anna é uma permanente fonte de sofrimento, dizendo para a mesma que a relação deles ainda acabará mal. Em função disso, Marcello decide iniciar um relacionamento com Eleonora, filha de um homem (o Engenheiro Curtatoni) que teve um caso com Anna quando o seu relacionamento com a bela jovem ainda estava no início.
Marcello e Eleonora já se conheciam, mas anteriormente ele não quis ter nenhum envolvimento com ela, embora esta o desejasse. Ele age desta maneira embora não seja apaixonado por Eleonora, mas sabe que ao lado da sofisticada romana ele não passará pelas agruras e pelo sofrimento que tem ao lado da jovem, bela, infiel e impulsiva Anna.
Mesmo sem que esteja apaixonado por Eleonora, eles chegam a ficar noivos e ele volta a frequentar os ambientes sofisticados da burguesia romana, onde volta a ser bem recebido.
No entanto, pouco tempo antes do casamento ele reencontra Anna, à noite, na rua, sob uma forte chuva e sendo assediada por dois homens. Marcello a reconhece e lhe oferece uma carona. Com isso, a velha paixão por Anna volta a ficar muito intensa e Marcello toma a decisão de anular o noivado e reiniciar o romance com a belíssima Anna.
Marcello junto com Anna. Ele sabe que com esta bela jovem ele está, de certa maneira, condenado a viver momentos extremos, marcados por grande felicidade e por um grande sofrimento.
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Durante o filme isso irá acontecer em várias oportunidades: Marcello dará uma nova oportunidade para a bela Anna, acreditando que ela irá mudar de atitude e que seu comportamento irá mudar, deixando de se envolver com outros homens, mas isso nunca acontece. Eles até chegam a morar juntos e, por um certo período de tempo, eles chegam a ser felizes juntos. Eles passeiam na praia, se beijam e chegam a se amar intensamente.
Tudo indica que desta vez tudo dará certo entre os dois, mas isso não irá durar muito tempo, pois o caráter infiel e instável de Anna impede que eles possam ser felizes. E assim o antigo conquistador egoísta Marcello irá descobrir que está sendo traído novamente pela insubmissa e incontrolável Anna e, desta vez, isso acontece com um músico (Nello D’Amore) que faz parte de um grupo teatral itinerante, situação que é extremamente humilhante para ele, que é um rico integrante da nobreza capitalista italiana.
A bela Anna reconhece que não consegue mudar o seu comportamento, que aquela é a sua natureza, embora diga que o ama e que deseja ficar com ele. Desta maneira, ela se comporta com Marcello da mesma maneira que este agia com as outras mulheres, as quais conquistava e descartava com grande facilidade.
Percebendo que está condenado ao sofrimento caso insista em manter o relacionamento com a bela e infiel Anna, desta vez ele não suportará a humilhação sofrida e, assim, Marcello toma a decisão de terminar o seu relacionamento de forma definitiva com a mulher pela qual ainda é apaixonado.
Marcello retoma o romance com a bela e infiel Anna. Eles foram felizes por um tempo, mas a natureza instável e infiel de Anna impedia que isso durasse muito tempo.
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Informações Adicionais!
Título: Um Amore a Roma;
Diretor: Dino Risi;
Roteiro: Ennio Flaiano (baseado em romance de Ercole Patti);
Países de Produção: Itália, França e Alemanha;
Ano de Produção: 1960;
Duração: 103 minutos;
Gênero: Drama; Romance;
Fotografia: Mario Montuori; Música: Carlo Rustichelli;
Elenco: Mylène Demongeot (Anna Padoan); Peter Baldwin (Marcello Cenni); Elsa Martinelli (Fulvia); Claudio Gora (Engenheiro Curtatoni); Maria Perschy (Eleonora Curtatoni); Armando Romeo (Nello D'Amore); Umberto Orsini (Peppino Barlacchi); Jacques Sernas (Tony Meneghini); Anna Glori (Margherita); Fanfulla (Moreno); Anne White (Yvette).
Trecho do Filme:
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